Relationship between cardiovascular risk factors and the echogenicity and pattern of the carotid intima-media complex in men (2013)
27 de junho de 2013 às 14:29
Autores: Priscilla Lopes da Fonseca Abrantes Sarmento, Frida Liane Plavnik, Andrea Scaciota, Joab Oliveira Lima, Robson Barbosa Miranda, Sergio Aron Ajzen
Abstract
CONTEXT AND OBJECTIVE: The thickness of the carotid intima-media complex (C-IMC) is considered to be a marker of early atherosclerosis, but visual and echogenic changes to the C-IMC can also be noted. The objective here was to evaluate the relationship between cardiovascular risk factors and the echogenicity of the C-IMC and identify those most associated with an “abnormal” C-IMC.
DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study in the ultrasound sector of the Department of Diagnostic Imaging, Universidade Federal de São Paulo.
METHODS: Eighty men were evaluated. Measurements of arterial blood pressure, waist circumference (WC), lipid profile, fasting glucose, uric acid and high-sensitivity C-reactive protein were obtained. The thickness of the C-IMC was measured by means of B-mode ultrasound, and the intima-media grayscale mean (IM-GSM) and standard deviation (IM-SD) were calculated.
RESULTS: The following were discriminating variables: fasting glucose (r2 = 0.036; P = 0.013), uric acid (r2 = 0.08; P = 0.03), IM-SD (r2 = 0.43; P < 0.001), IM-GSM (r2 = 0.35; P < 0.001) and thickness of the C-IMC (r2 = 0.29; P < 0.001). IM-GSM showed significant correlations with WC (r = -0.22; P = 0.005), fasting glucose (r = -0.24; P = 0.002) and high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C) (r = 0.27; P = 0.0007).
CONCLUSION: IM-GSM showed correlations with WC, fasting glucose and HDL-C. However, uric acid and IM-SD presented the greatest discriminating impact. These results suggest that visual changes in C-IMC may help identify patients with potential cardiovascular risk, independently of the thickness of the C-IMC.
KEY WORDS: Ultrasonography, Carotid intima-media thickness, Atherosclerosis, Risk factors, Metabolic syndrome X
Resumo
CONTEXTO E OBJETIVO: A espessura do complexo íntima-média carotídeo (CIM-C) é considerada um marcador da aterosclerose precoce, mas alterações visuais e da ecogenicidade do CIM-C também podem ser observadas. O objetivo foi avaliar a relação entre os fatores de risco cardiovascular e a ecogenicidade do CIM-C e identificar aqueles mais relacionados com o CIM-C “alterado”.
TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal no setor de ultrassonografia do Departamento de Diagnóstico por Imagem, Universidade Federal de São Paulo.
MÉTODOS: Oitenta homens foram avaliados. Aferição da pressão arterial, medida da circunferência abdominal (CA), perfil lipídico, glicemia de jejum (GLI), ácido úrico (AU) e proteína C-reativa de alta sensibilidade foram obtidos. A espessura do CIM-C foi medida por ultrassom modo B e a média da escala de cinza (GSM) e do desvio padrão do CIM (DPIM) foram calculados.
RESULTADOS: As variáveis discriminantes foram GLI (r2 = 0,036; P = 0,013), AU (r2 = 0,08; P = 0,03), DPIM (r2 = 0,43; P < 0,001), GSM (r2 = 0,35; P < 0,001) e espessura do CIM-C (r2 = 0.29; P < 0,001). Houve correlação significativa entre GSM e CA (r = -0,22; P = 0,005), GLI (r = -0,24; P = 0,002) e lipoproteína de alta densidade do colesterol (HDL-C) (r = 0,27; P = 0,0007).
CONCLUSÃO: A GSM teve correlação com CA, GLI, HDL-C. Entretanto, AU e DPIM apresentaram maior impacto discriminante, sugerindo que alterações visuais do CIM-C, independentemente da espessura, podem auxiliar na identificação de pacientes com potencial risco cardiovascular.
PALAVRAS-CHAVE: Ultrassonografia, Espessura intima-média carotídea, Aterosclerose, Fatores de risco, Síndrome X metabólica